
Divago por aí, sem ter pressa e sem pensar no que pode acontecer, a certeza é, viver, estar, sentir os cheiros, os gostos, o sentimento de apenas deixar o vento empurrar o seu destino.
As vezes paro, volto atrás, faz parte pra quem não é racional, voltar centenas de vezes ao mesmo lugar, esperando talvez resposta diferente, mesmo sabendo que talvez ela nunca possa aparecer.
Este é o destino de quem apenas quer acreditar no bem, no amor, na utopia gostosa da vida.
Anda-se em círculos, talvez possa parecer ignorância não prever o que está por vir, na verdade, já se sabe, só não se quer acreditar na desilusão, isso não é ignorância, não se engane, isso é o auto desenrolar dos fatos, deixar que o sentimento leve e traga novamente as coisas que eu sei que vou encontrar, as coisas que eu sei que ja passaram, mas o passado que eu quis fazer futuro . Pois bem,
eu quis!
Eu tive um déjàvu, que adotei como destino por escolha própria, e ele se fez real, e eu acreditei que poderia ser bom, como as lembranças boas que eu ainda guardo. Os mesmos sentimentos e as mesmas sequências de acontecimentos estão por vir, talvez em doses menores ou doses necessárias, que o destino faz acontecer devagarzinho, meio passarinho que passa e fica, de forma boa de observar ...
Eu não tenho medo de vivenciar, eu sinto e pago o preço de viver assim devagarzinho, sentindo o gosto, mastigando cada pedacinho, degustando a delícia de ser o que sou o que penso e o que almejo ser. E principalmente no que eu acredito, na minha arte de amar intensamente.
